Desreplicação
O termo desreplicação (derivado do inglês “dereplication”) é utilizado pelos químicos de produtos naturais para os processos de identificação rápida de substâncias conhecidas. Estes processos visam maximizar a descoberta de novas moléculas e minimizar a reavaliação de substâncias já reportadas na literatura. A desreplicação constitui uma “etapa crucial no processo de triagem de extratos brutos, objetivando estabelecer o grau de ineditismo de substâncias presentes nestes extratos, de maneira a se evitar o reisolamento e determinação estrutural de uma substância que não seja inédita”.
Quando uma substância é isolada de um extrato, identificada por diversas técnicas analíticas e reportada para a comunidade científica, torna-se possível utilizar os dados relatados para a identificação dessa mesma estrutura em outros extratos, sem a repetição de um novo processo de isolamento e identificação, acarretando numa diminuição significativa do tempo e material necessários para a análise do novo extrato, trazendo benefícios para a natureza, economia e avanços mais rápidos para a ciência.
Assim, o estudo de desreplicação serve para conduzir a análise do extrato, priorizando o isolamento e identificação de substâncias inéditas. Além disso, algumas perguntas podem ser respondidas apenas com a identificação de quais substâncias, ou classe de substâncias, sejam elas inéditas ou não, estão presentes no extrato, sem a necessidade de isolamento.
As técnicas de isolamento e identificação estrutural de uma molécula são utilizadas rotineiramente nos laboratórios de produtos naturais. Estas técnicas incluem métodos cromatográficos, outras técnicas de separação, métodos espectroscópicos e de caracterização química, entre outras.
Diversas metodologias de desreplicação foram desenvolvidas com o passar dos anos. Atualmente, as técnicas hifenadas constituem uma poderosa ferramenta na prospecção de metabólitos bioativos. O uso da cromatografia para a separação de substâncias e de técnicas espectroscópicas para a detecção e caracterização de suas estruturas fornecem cada vez mais informações sobre as moléculas presentes no extrato. Entre as diversas técnicas hifenadas, a cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas (CG-EM) é muito utilizada para análise de substâncias voláteis e apolares enquanto que a cromatografia líquida de alta eficiência acoplada a detector de arranjo de diodos (CLAE-DAD), à espectrometria de massas (CLAE-EM) e/ou à ressonância magnética nuclear (CLAE-RMN) são as ferramentas mais utilizadas na atualidade para analisar diversos tipos de extratos.
O desafio é reunir as informações geradas referentes a uma estrutura química e torná-las acessíveis a outros pesquisadores de maneira a fornecer suporte para a identificação da mesma substância, ou de sua classe química, em outras matrizes de análise (outros extratos). Nesse sentido, alguns bancos de dados foram criados, seja por iniciativa privada ou totalmente gratuita, com o objetivo facilitar a identificação de substâncias químicas.
Desta forma, a desreplicação torna a análise química de um extrato mais eficiente, confiável, além de direcionar o estudo para o descobrimento de substâncias inéditas e, possivelmente, com atividade biológica associada.
Quando uma substância é isolada de um extrato, identificada por diversas técnicas analíticas e reportada para a comunidade científica, torna-se possível utilizar os dados relatados para a identificação dessa mesma estrutura em outros extratos, sem a repetição de um novo processo de isolamento e identificação, acarretando numa diminuição significativa do tempo e material necessários para a análise do novo extrato, trazendo benefícios para a natureza, economia e avanços mais rápidos para a ciência.
Assim, o estudo de desreplicação serve para conduzir a análise do extrato, priorizando o isolamento e identificação de substâncias inéditas. Além disso, algumas perguntas podem ser respondidas apenas com a identificação de quais substâncias, ou classe de substâncias, sejam elas inéditas ou não, estão presentes no extrato, sem a necessidade de isolamento.
As técnicas de isolamento e identificação estrutural de uma molécula são utilizadas rotineiramente nos laboratórios de produtos naturais. Estas técnicas incluem métodos cromatográficos, outras técnicas de separação, métodos espectroscópicos e de caracterização química, entre outras.
Diversas metodologias de desreplicação foram desenvolvidas com o passar dos anos. Atualmente, as técnicas hifenadas constituem uma poderosa ferramenta na prospecção de metabólitos bioativos. O uso da cromatografia para a separação de substâncias e de técnicas espectroscópicas para a detecção e caracterização de suas estruturas fornecem cada vez mais informações sobre as moléculas presentes no extrato. Entre as diversas técnicas hifenadas, a cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas (CG-EM) é muito utilizada para análise de substâncias voláteis e apolares enquanto que a cromatografia líquida de alta eficiência acoplada a detector de arranjo de diodos (CLAE-DAD), à espectrometria de massas (CLAE-EM) e/ou à ressonância magnética nuclear (CLAE-RMN) são as ferramentas mais utilizadas na atualidade para analisar diversos tipos de extratos.
O desafio é reunir as informações geradas referentes a uma estrutura química e torná-las acessíveis a outros pesquisadores de maneira a fornecer suporte para a identificação da mesma substância, ou de sua classe química, em outras matrizes de análise (outros extratos). Nesse sentido, alguns bancos de dados foram criados, seja por iniciativa privada ou totalmente gratuita, com o objetivo facilitar a identificação de substâncias químicas.
Desta forma, a desreplicação torna a análise química de um extrato mais eficiente, confiável, além de direcionar o estudo para o descobrimento de substâncias inéditas e, possivelmente, com atividade biológica associada.